2.24.2011


As minhas muletas deitei-as fora
A minha marreca já não me dobra

Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar

A dor já não maça e eu não me canso
É cada guinada que eu até canto

Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar

Faça qualquer coisa,
que eu não tenho mais razões p'ra me queixar

Já não emagreço nem fico gorda
E qualquer excesso deixa-me em forma

Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar

O meu triste pranto ri-se com gosto
E o bem-estar é tanto que eu já nem posso

Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar

Faça qualquer coisa,
que eu não tenho mais razões p'ra me queixar

A todo o mal do mundo dou bailarico
e até no futuro já acredito

Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar

Gabo a má sorte do meu destino
E se vier a morte faz par comigo

Ó senhor doutor
esta doença só me dá para dançar

Faça qualquer coisa,
que eu não tenho mais razões p'ra me queixar

Faça qualquer coisa,
que eu não tenho mais razões p'ra me queixar

2.21.2011

Beringela beringela chama courgette courgette!!

A Célia veio cá!!!!!! La la la la la laaaaaa.... =)



2.15.2011

2.14.2011

sábado

no sábado fomos dar uma volta por aí, num dia solarengo e bom.
o dia culminou numa ida a vila do conde, onde, no teatro municipal, voltámos "ao milénio passado" e assistimos a um belo "espetáculo" (ler em novo português, onde a única sílaba acentuada é a "tá"). JP Simões no seu melhor, a fazer rir toda a sala e bons músicos a acompanhá-lo. pode ser que regressem com novos álbuns. nós apreciaríamos.


2.11.2011

ainda numa de flamenco

Deixo-vos a versão flamenco de spice girls: "yo quiero" (ou "wannabe):

e "romance jodío" (ou bad romance" de lady gaga):

GENIAL!

2.07.2011

Sacromonteando

Depois de uma semana sem conseguir parar de ouvir fado, ontem fui a uma festa.... de Flamenco!!! Ahah! Como adoro a cena popular!!!!

Explico: cada 1º domingo de Fevereiro, o bairro do Sacromonte celebra o São Cecílio. Manda a tradição (se o tempo o permite) que se suba o caminho da Abadía do Sacromonte e se coma, beba e dance muito. Quase à chegada da Abadía, há barraquinhas que oferecem favas, paella e vinho. Aqui abro um parêntesis para apontar uma similitude entre as culturas portuguesa e espanhola: sempre que há coisas grátis, acaba o mundo!!! Razão pela qual não provamos nem as favas, nem a paella! Preferimos evitar uma fila de duas horas, e fazer o nosso próprio pic-nic, entre as amendoeiras em flor...





Terminada a parte de comer e beber, chegou o Flamenco! Desde o mais profissional ao mais amador, mas sempre entre as cuevas e montanhas do Sacromonte.


E de repente, mesmo sem querer, encontrámo-nos no centro do que a Jo chamaria "a cena underground da festa". Sentámo-nos por uns minutos num muro, em que casualmente estavam sentados dois moços com guitarras. E imediatamente juntaram-se a eles três tocadores de cajón, dois cantaores e uma multidão de curiosos, a bater palmas ao ritmo certo. E nós ali, em primeira fila, em lugar priveligiado, a assistir a tudo mesmo de perto!! E toda a gente dançou....


toda a gente mesmo!!! Desde os mais velhos,

aos mais hippies....

e passando pelos mais novos!


[Peripécia Cati do dia, e homenagem devida a esta pessoa que vêem na foto: a certa altura, entre fotos e baile, o meu telemóvel caiu à montanha. Menos mal que ainda há cavalheiros que, sem hesitar, se atiram lá para baixo to the rescue....]

E o dia acabou, ao descermos para casa com estas vistas....




2.02.2011

Fados




Acabo de ver (finalmente!) o "Fados" de Carlos Saura.
Estou um bocadinho sem palavras. Porra! Que bonito!!!!!!