descobrimos!!descobrimos!! já temos temas para as nossas investigações! Granada é mesmo uma fonte de inspiração!
Vamos começar pela Cati:
Título da tese: "João Nuno, o homem-peixe".
E perguntam vocês: mas o que raio é que um homem-peixe tem a ver com memória? E a Cati responde: "Castelo, castelo, castelo!!!!".
Passamos a explicar. João Nuno, 22 anos, estudante de Engenharia Civil é o protótipo da memória de peixe. Nada do que se lhe diz fica retido na memória por mais de três segundos. Dados de observação: se se pedem 4 tapas, à quarta já não se lembra do que era a primeira (mesmo quando controlada a variável parasita do álcool); tem de ter um calendário estruturado sobre as actividades programadas por semana e ainda assim pergunta o que se vai passar porque não sabe onde guardou o calendário; interessado nas nossas amizades, pede que lhe repitamos sucessivamente os nomes das pessoas nas fotos ("Esta é a Mafs?", "não essa é a Jo", "ah pois, a que esteve em Granada o ano passado!", "não João, há dois anos!!"); numa viagem de dois dias a Sevilha, pergunta 40 vezes por dia (não, não estamos a ser exageradas) à pessoa a quem pediu que lhe guardasse a sua carteira, se a tem.
Problema mais grave detectado até ao momento: extrema incapacidade de enteirar-se dos assuntos de que se fala. Ex: A Cati diz: "Amanhã podíamos ir ao Parque das Ciências" ao que o João diz: "Pessoal, e se amanhã fossemos ao Parque das Ciências?".
Conclusão: sujeito de estudo perfeito para um investigação em memória.
Agora a tese da Rita.
Título da tese: "O Gonçalêz".
Erasmus tem servido não só para desenvolvermos línguas extrangeiras conhecidas como o Espanhol, o Inglês ou mesmo o Alemão, mas o que nós não sabíamos era que ao vir para Espanha iriamos conhecer uma língua nem-morta-nem-viva-nem-pouco-mais-ou-menos do nosso Portugal, denominada assim pelo seu autor e único falante fluente, Gonçalo Ferreira.
Sujeito e dados de observação: Gonçalo Ferreira, 22 anos de idade, estudante de Arquitectura, apresenta uma fala pouco fluente, pouco congruente, pouco perceptível, ajudada frequentemente por gestos, entre o gago e o desarticulado. Não é nem português nem espanhol, é algo único no mundo, com as suas características bem definidas e próprias. É necessário um grande esforço para entender, but practice makes perfect! vá, quase perfect!
Problema mais grave detectado até ao momento: é demasiado imperceptível para conseguirmos descrevê-lo.
Conclusão: estamos perante um caso bicudo de transtorno de linguagem severo, mas apesar de tudo original, que conferirá à Rita o próximo galardão da APPE!
ah pois.
queriamos agradecer aos nossos sujeitos pela sua disponibilidade para estes estudos e para esta humilhação! obrigado por serem quem são! obrigado João Gonçalo.
2 comentários:
lolololololololol
Se precisarem de um sujeito idiota eu ofereco me!!! hehe...ontem fiz mais uma asneira das grandes: fiz um buraco no sofa...um grande buraco....
LOL!
funn-nnnnyyyy
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